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Em Pauta Conjuntura: Caravana de Lula chega ao Ceará

30 de agosto de 2017

Foto: Ricardo Stuckert

 

A Caravana Lula Pelo Brasil já passou por sete estados do Nordeste e chegou, na terça-feira (29/08), no Ceará. Quando o PT estava no governo federal, o povo do Ceará, assim como de todo o Nordeste, sentiu a vida melhorar. O estado viu a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), no litoral cearense, finalmente sair do papel e começar a operar. Viu o Cinturão das Águas do Ceará (CAC) integrar bacias hidrográficas para abastecer centenas de cidades e, junto com a Transposição do rio São Francisco, espantar o fantasma da seca no estado.

O cearense presenciou, ainda, a construção de duas novas universidades federais, a Universidade Federal do Cariri e a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), na cidade de Redenção. Além disso, com os governos de Lula e Dilma, o Ceará passou a ter 32 unidades do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), sendo uma delas na cidade do Crato.

Além dessas ações, todos os grandes programas sociais dos governos do PT também beneficiaram a população cearense, como relembrou o deputado pelo PT do Ceará e líder da Oposição na Câmara,  José Guimarães: “O microcrédito orientado, o seguro Safra para o trabalhador rural, o Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf), que foi alavancado no governo do presidente Lula, o aumento periódico do Bolsa Família e o reajuste permanente do salário mínimo, que têm grande impacto na renda das famílias”.

Para ele, é esse legado das administrações petistas que faz com que, a partir da visita de Lula à região, o Nordeste volte a ter esperança: “Será o reencontro de Lula com uma região onde seu povo melhorou de vida, mudou, cresceu, e teve cidadania com as políticas de inclusão e desenvolvimento realizadas por Lula”.

Guimarães ainda destacou que essas políticas, implementadas quando o Partido dos Trabalhadores estava na presidência da República, “agora estão sendo desconstituídas por esse governo, que nem sequer conhece e nem sabe o que significa a região Nordeste”.

Segundo o deputado, os golpistas que estão no poder consideram a região um problema. Mas, para Lula e para o PT, o Nordeste é solução. “No governo Lula, o Nordeste deixou de ser exportador de mão de obra desqualificada para o sudeste do País, e virou porta de entrada do emprego, da renda, do crescimento e do desenvolvimento”, garantiu.

Quixadá foi o primeiro município do estado a receber o ex-presidente. Considerada a maior cidade do sertão central do Ceará, teve muitas mudanças positivas durante os governos do PT. Dentre elas, está a consolidação do município como “cidade universitária”, com a implantação do campus avançado da Universidade Federal do Ceará (UFC). Localizado em um pontos turísticos mais visitados da cidade, na região do açude do Cedro, o campus foi criado como unidade acadêmica em setembro de 2006.

Em 2008, a cidade contava também com uma refinaria de biodiesel, inaugurada por Lula em 2008 e que está temporariamente desativada, desde novembro de 2016, por conta do regime de sucateamento do governo atual. Além das universidades, a cidade também ganhou com as políticas sociais que beneficiaram o povo nordestino, em especial do semiárido.

A passagem de Lula por Quixadá terminou com um grande ato político. Milhares de pessoas estiveram presentes para ouvir as palavras do líder petista, que subiu ao palanque ao lado do governador Camilo Santana (PT), do deputado federal petista José Guimarães e do senador José Pimentel (PT), entre outros representantes da política estadual e local.

Ovacionado pelo público, Lula deu o recado: “Se eu for candidato, eles têm que saber que vocês vão ganhar as eleições outra vez. Se eles não sabem consertar o País que eles mesmo quebraram, eu vou dizer que um metalúrgico sem diploma universitário é capaz de fazer ele voltar a crescer”.

O ex-presidente também não poupou críticas ao atual governo e às políticas que levaram o País à atual situação. “Eu sei que eles estão destruindo o Brasil. Estão vendendo a Petrobras, querem acabar com o Banco do Brasil, com a Caixa Econômica, estão vendendo a Eletrobras, acabaram com a indústria naval. É aquele tipo de gente vagabunda que ao invés de trabalhar começa a vender as coisas por incompetência política”, afirmou. E lembrou que, mesmo com a queda na arrecadação e nos investimentos, o governo “utilizou R$ 14 bilhões para comprar deputados e não ser afastado”.

Lula também enalteceu as conquistas da parte mais pobre da população – sobretudo a nordestina, e disse que sempre sonhou em tirar o Brasil da miséria. “O povo pobre nordestino é igual a qualquer outro, basta dar a oportunidade. (…) Para aquela grã-finagem que está no comando, pobre não existe, pobre atrapalha. Para mim, pobre é a razão da construção desse País”.

O ex-presidente Lula está, hoje, em Juazeiro do Norte, no centro do Cariri, onde os governos petistas atuaram em três áreas fundamentais: infraestrutura logística; educação, ciência e tecnologia; e fortalecimento da economia local.

Na infraestrutura, os principais projetos, como já mencionado, foram a transposição do rio São Francisco e o Cinturão das Águas do Ceará, com foco no abastecimento de água para a região; a Transnordestina, ligando os estados do Ceará, Maranhão e Pernambuco; e o Luz para Todos, que universalizou o acesso à energia para todas as partes do Cariri, em especial a área rural.

Quanto aos investimentos em educação no Cariri, a Universidade Federal do Cariri (UFCA), inaugurada em 2013 pela presidenta Dilma, é um dos principais exemplos. Com o objetivo de promover a inclusão social, o desenvolvimento da região e a interiorização do ensino superior, a UFCA surgiu do desmembramento da Universidade Federal do Ceará e tem, atualmente, cinco campi nas cidades de Juazeiro do Norte, Barbalha, Crato, Brejo Santo e Icó. A região também recebeu dois campi do Instituto Federal do Ceará (IFCE), criado por Lula, no Crato e em Juazeiro do Norte, interiorizando o ensino técnico e profissionalizante.

Já na área econômica, a principal ação das gestões petistas fica por conta dos investimentos realizados pelos bancos públicos no fortalecimento do setor calçadista de Juazeiro do Norte, por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).

Os governos do PT também deram atenção especial à área social nesta parte do sertão do Ceará. Só do Minha Casa Minha Vida, por exemplo, foram em torno de 5 mil moradias do programa espalhadas pela região, principalmente no Crato, Juazeiro e Barbalha. E o Bolsa Família praticamente resolveu o problema da miséria na região.

 

 

Confira outros destaques:

1. Casa da Moeda desmente governo e mostra superávits sucessivos

Ao anunciar a venda da Casa da Moeda do Brasil (CMB), na última quarta-feira (23/08), o governo brasileiro anunciou que a estatal tem tido prejuízos recorrentes. O presidente da estatal, Alexandre Borges Cabral, desmentiu o governo e declarou que a instituição registrou sucessivos superávits nos últimos anos. De fato, a empresa tem apresentado resultados menores desde 2016 e deve chegar a um prejuízo neste ano – mas a companhia diz esperar revertê-lo já em 2018. “Se o governo quiser avaliar [a privatização], é uma decisão estratégica válida. Mas estamos fazendo nosso dever de casa”, disse Cabral. Leia mais aqui.

2. Bancada do PT no Congresso declara guerra às privatizações de Temer

As bancadas do PT na Câmara e no Senado apresentarão, a partir desta semana, uma série de ações coordenadas contra a onda de privatizações promovidas pela gestão Michel Temer. Serão feitos pedidos de convocação de ministros e requerimentos, um deles solicitando que o Tribunal de Contas da União (TCU) acompanhe os anunciados processos de privatização nas Comissões de Fiscalização e Controle da Câmara e do Senado. Parlamentares do PT criticaram o anúncio da venda de várias empresas públicas, inclusive a estratégica Eletrobras, também incluída no Feirão de Temer. Para o líder do PT na Câmara, Carlos Zarattini, a política de privatização de Temer coloca em xeque o protagonismo nacional no planejamento e na operação da matriz elétrica brasileira e em outros setores vitais. “É uma política irresponsável que contraria os interesses e a soberania nacional”, disse. Leia mais aqui.

3. TCU isenta Dilma em compra de refinaria em Pasadena

Em investigação sobre a compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras, em 2006, auditores do TCU (Tribunal de Contas da União) isentaram o Conselho de Administração da estatal, à época presidido por Dilma Rousseff, de ter cometido qualquer “ato de gestão irregular” no episódio. O tribunal já havia isentado Dilma de responsabilidade no episódio em 2014. De lá para cá, porém, Nestor Cerveró, que conduziu o negócio dentro da estatal, e o ex-senador Delcídio do Amaral fecharam acordos de delação premiada com a Lava Jato e disseram que a ex-presidente chancelou o negócio sabendo de todos os seus problemas. O relatório dos analistas do TCU e do Ministério Público de Contas contraria a versão dos delatores. Leia mais aqui.

4. Advogado acusa compadre de Moro de intermediar acordos na Lava Jato

A coluna de Mônica Bergamo informou que o advogado Rodrigo Tacla Duran, que trabalhou para a Odebrecht de 2011 a 2016, acusou o advogado trabalhista Carlos Zucolotto Junior, amigo e padrinho de casamento do juiz Sergio Moro, de intermediar negociações paralelas dele com a força-tarefa da Operação Lava Jato. As conversas de Zucolotto com Tacla Duran envolveriam abrandamento de pena e diminuição da multa que o ex-advogado da Odebrecht deveria pagar em um acordo de delação premiada. Em troca, segundo Duran, Zucolotto seria pago por meio de caixa dois. O dinheiro serviria para “cuidar” das pessoas que o ajudariam na negociação, segundo correspondência entre os dois que o ex-advogado da Odebrecht diz ter em seus arquivos.

Moro reagiu dizendo que acha “lamentável que a palavra de um acusado foragido da Justiça brasileira seja utilizada para levantar suspeitas infundadas sobre a atuação da Justiça”. Fernando Brito, editor do Tijolaço, questionou a revolta do juiz: “Mas Doutor, o senhor não acaba de usar a palavra de um acusado, réu, condenado para condenar Lula pela propriedade de um apartamento que ninguém tem provas de que é dele?”. Brito ainda provocou: “Já pensou se, por conta de uma “delação” destas o senhor amanhece com o japonês da Federal à porta?”.

5. Especialistas criticam redução de vagas no “novo Fies”

A Comissão Mista da Medida provisória (MP 785/2016) realizou, na quarta-feira (23/08), primeira audiência pública para debater a iniciativa do governo Temer que promete reestruturar o programa de Financiamento Estudantil (Fies). De acordo com essa Medida, o novo Fies passa a ofertar três diferentes modalidades: FIES Fundo Garantidor, FIES Regional e FIES Desenvolvimento. Com a mudança, apenas o Fies Fundo Garantidor terá como fonte de recursos para execução do programa o Tesouro Nacional, com previsão de oferta de 100 mil vagas para estudantes com renda mensal per capita de até três salários mínimos em 2018. José Roberto Covac, assessor jurídico do Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior, disse que as mudanças propostas pelo governo Temer deixaram preocupados todo o seguimento de ensino superior no País. “O Fies é um programa essencial de inclusão no ensino superior. De um programa de inclusão como foi feito, o Fies passa a ser basicamente um programa de financiamento do ensino. Se considerarmos as regras anteriores com a nova regra de cem mil vagas, vamos ter uma importante redução do programa”, criticou. Leia mais aqui.

6. Querer interditar Lula é tripudiar sobre a vontade do povo

A campanha desavergonhada levada a cabo pelos principais veículos da mídia monopolizada, tem como objetivo estratégico a condenação em segunda instância do ex-presidente Lula, forçando assim sua interdição no pleito presidencial de 2018. Fica cada vez mais claro que a complementariedade do golpe de 2016, que afastou a presidente legitimamente eleita Dilma Rousseff para instalar no palácio do planalto essa camarilha de plantão, não teria efeito se alguém com a força do voto popular e a legitimidade de Lula entrasse no governo para desfazer o desmonte do estado nacional iniciado por eles. Leia mais aqui.

7. Temer destrói a imagem do Brasil no mundo

Michel Temer e o golpe de 2016 destruíram a imagem do Brasil no mundo. De 1.170 reportagens internacionais publicadas sobre o Brasil no primeiro semestre, 80% tiveram teor negativo. Em igual período de 2009, quando o Brasil era governado pelo ex-presidente Lula e era feliz, 83% das reportagens eram positivas. O levantamento foi feito pela consultoria Imagem Corporativa e demonstra que o Brasil nunca esteve tão mal na foto como no período atual, em que a democracia foi destruída, a economia foi ao fundo do poço e o poder foi tomado de assalto pelos setores mais corruptos da política nacional. Leia mais aqui.

8. O Palácio da Alvorada virou uma imobiliária

O governo golpista de Temer acaba de cometer o crime de lesa-pátria, ao anunciar o pacote de privatizações que é apenas uma forma dissimulada de desnacionalizar as nossas riquezas minerais e os nossos recursos energéticos. Como bem disse o ex-presidente Lula, que soube afirmar a nossa soberania nacional, “Parece que o Palácio da Alvorada é uma imobiliária”. Temer e seu governo entreguista estão vendendo o Brasil de portas fechadas e a preço de banana. Os golpistas agem como se não houvesse o amanhã. Sabem que o seu poder é transitório e insustentável por longo tempo. Veem que o povo está acordando do torpor midiático e lutando para reconquistar a soberania popular da Constituição violada e resgatar seus direitos. E esse amanhã está nascendo com a Caravana de Lula levantando o povo em todo o país. Leia mais aqui.

9. A obsessão do “combate” à corrupção e seus estragos na sociedade brasileira

Recente levantamento estatístico patrocinado pela Fundação Perseu Abramo dá conta de que, tanto entre os que se qualificam de esquerda, quanto entre os que se querem à direita do espectro político, têm na corrupção o principal problema nacional. De fato, a apropriação privada ou partidária de ativos sociais, quando se torna hábito disseminado no espaço público, é um fator de desestabilização da governabilidade, pois impõe permanente desvio de foco da gestão. Ninguém nega que o impacto daquilo que se convencionou chamar de “corrupção” é profundamente deletério para o funcionamento das instituições e para a qualidade de governação. Coisa outra é, porém, destruir, com intenção de “combater” a corrupção, além dos esquemas de distribuição dos recursos desviados, a própria democracia, suas instituições e a base econômica da Nação. Leia mais aqui.

10. Dilma Rousseff: “Segunda etapa do golpe é tirar Lula da eleição de 2018″

O golpe que tirou do poder a ex-presidenta Dilma Rousseff completa um ano na próxima quinta-feira (31/08). Em entrevista ao Brasil de Fato, Dilma falou sobre o golpe e suas etapas. “Eles inventaram um processo para me tirar do governo. E usaram uma maioria construída por compra de votos, que são os mesmos 267 que garantem a impunidade do presidente ilegítimo Temer”, afirmou Dilma, que completou. “Eu não acho que o golpe é um ato apenas. Meu impeachment é a primeira etapa do golpe, a segunda etapa está se mostrando bastante conservadora e muito reacionária, de um lado, e extremamente radicalizada de outro. Faz parte dessa segunda etapa tirar o Lula da eleição de 2018, criando factoides judiciários para ele. Todo esse absurdo processo do triplex, na qual o próprio juiz [Sérgio Moro] reconhece que os fundamentos da acusação não existem. Ele próprio, o juiz, faz acusações que não deveriam ser feitas. Esse segundo aspecto do golpe tem um lado que é a politização da Justiça”. Leia mais aqui.

11. Documentário revisita trajetória da ‘inconclusa’ anistia brasileira

Em Olhares Anistia, o diretor do documentário, o cineasta e historiador pernambucano Cleonildo Cruz, diz que busca “decodificar e revisitar a luta pela anistia” no Brasil. Enquanto narra o processo político que resultou na Lei 6.683, de 28 de agosto de 1979, o autor quer estimular o debate sobre a necessidade de revisão da norma, algo que o Supremo Tribunal Federal (STF) não permitiu, em 2010, mas que segue na pauta da Corte. O filme, afirma Cleonildo, termina “expondo a multiplicidade de opiniões” sobre o tema e o caminho para buscar uma justiça de transição “que ainda hoje torna a anistia inconclusa”. O documentário foi lançado na segunda-feira (28/08), em Recife(PE), quando a lei completou 38 anos. Leia mais aqui.

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