s

Para acessar a área restrita use suas credenciais da Área PT

 Login

Em Pauta: Inflação

Notícias

Indicadores confirmam crescimento e queda da inflação em 2013

08 de agosto de 2013

 
Originalmente publicado em PT no Senado, com agências
 
Fonte: Site do PT, em 27 de fevereiro de 2013.
 

Presidenta Dilma Rousseff com o ministro interino da Fazenda, Nélson Barbosa (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

 

O ministro interino da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou que os indicadores econômicos mais recentes confirmam a recuperação da economia brasileira. Durante a 40ª Reunião Ordinária do Pleno do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), realizada, nesta quarta-feira (27), no Palácio do Planalto, Barbosa afirmou que, para 2013, são positivas as perspectivas econômicas com aumento da taxa de crescimento, redução da inflação, manutenção da baixa taxa de desemprego e continuação do crescimento da massa salarial. “Tanto o mercado quanto o governo esperam aumento do investimento, redução da inflação e manutenção da taxa de desemprego em patamar reduzido”, disse Barbosa. Ele citou como exemplos números de janeiro de 2013 relativos ao aumento da produção e ao licenciamento de veículos, à comercialização de cimento e à consulta para vendas no varejo.

Nelson Barbosa ainda acrescentou que a inflação dos alimentos tem mostrado sinais de desaceleração, o que revela uma tendência de queda. “Esse choque começa a ser revertido. Nós temos trabalhado para aumentar a produtividade e a produção na agricultura [por meio de planos governamentais]”, destacou referindo-se ao choque no preço dos alimentos, ocorrido no ano passado, responsável por grande parte do aumento da inflação. Para o ministro interino, a expectativa do Governo é que a inflação caia ao longo do ano, principalmente no segundo semestre.

 

Ele reiterou que o combate à inflação é indispensável à qualquer estratégia de desenvolvimento. “Não há crescimento sustentável sem controle da inflação. Não há expansão de salários reais sem controle da inflação. Por isso, consideremos uma prioridade o controle, com a aceleração da economia brasileira neste ano. É possível fazer as duas coisas”, prometeu Barbosa.

 

Além das perspectivas para 2013, o ministro interino falou durante a reunião sobre as oportunidades na área de infraestrutura apresentadas a investidores ontem (26), em Nova York, nos Estados Unidos, pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. “Todos concordam que teremos mais crescimento, menos inflação, baixa taxa de desemprego e continuação da expansão da massa salarial”, disse Nelson Barbosa. O ministro destacou que o bom desempenho do mercado de trabalho é fundamental para viabilizar e sustentar o crescimento do País.

 

Em sua explanação, Nelson Barbosa afirmou que a política econômica adotada pelo Governo nos últimos anos tem conseguido uma redução gradual do desemprego. A taxa de desocupação nos últimos dez anos caiu de aproximadamente 11% para em torno de 5,5%. Esta queda veio acompanhada do crescimento da massa salarial, que teve aumento médio de 3,5%. “É por meio da expansão do mercado interno e da classe média, que tem como principal fonte de renda os salários, que sustentamos a expansão do mercado interno. Poucos países no mundo têm a opção do Brasil”. Segundo ele, a estratégia de desenvolvimento para o Brasil tem que incluir “expansão de empregos e expansão sustentável de salários, com o desafio de aumentar a produtividade”.

 

 

Em busca desta meta, o Governo Federal tem promovido seguidas reduções de custos tributários, financeiros e de infraestrutura. O governo espera acelerar o crescimento “puxado pelo investimento, sobretudo em infraestrutura”.

 

Barbosa também ressaltou a importância do investimento em infraestrutura. Para reforçar esse setor, as regras das concessões de rodovias e ferrovias foram melhoradas. Durante a reunião, ele anunciou a ampliação do prazo de concessão para rodovias de 25 para 30 anos e de ferrovias de 30 para 35 anos. “A melhor resposta vai acontecer quando ocorrerem os leilões”, afirmou.

 

Barbosa citou ainda a redução dos juros cobrados ao consumidor pelos bancos públicos. “No início do ano passado, quando os bancos públicos passaram a reduzir o spread, a medida foi, na época, criticada, pois traria o aumento da inadimplência. Mas os bancos, nos últimos dias, apresentaram seus resultados, que respondem as críticas com números. O mercado respondeu positivamente. A medida foi acertada e se mostrou viável no mercado financeiro. E em outros setores também haverá essa mudança, em que se ganha mais no volume e não na margem”, disse.

 

Clique aqui para ver a apresentação de Nelson Barbosa

 

 

0 comentários

Enviar um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *