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Em Pauta Conjuntura

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Em Pauta Especial: Antonio Candido, presente!

24 de maio de 2017

 

No último dia 12, faleceu, aos 98 anos, um dos mais importantes intelectuais brasileiros, o crítico literário, ensaísta e sociólogo Antonio Candido. Nascido no Rio de Janeiro, Candido se mudou aos três anos para Santa Rita de Cássia (MG). Aprendeu as matérias do antigo primário com a mãe, Clarisse Tolentino de Mello e Souza. Foi só aos 11 anos, quando passou a morar em Poços de Caldas (MG), que entrou na escola para fazer o antigo ginásio, concluído em São João da Boa Vista (SP). Veio para São Paulo em 1936 e, nos dois anos seguintes, fez o curso complementar do extinto Colégio Universitário – espécie de escola preparatória – da USP.

Em 1939, ingressou na Faculdade de Direito da USP (que viria a abandonar no quinto ano, antes da conclusão) como espécie de compensação exigida pelo pai, o médico Aristides Candido de Mello e Souza, para que fizesse, conforme seu desejo, o curso de Ciências Sociais na antiga Faculdade de Filosofia da mesma universidade (atual Faculdade de Filosofia,Letras e Ciências Humanas – FFLCH). Nessa unidade, assumiria em 1942 o cargo de professor assistente de sociologia.

Tinha início uma carreira universitária brilhante. Em 1945, com a tese “Introdução ao Método Crítico de Sílvio Romero”, tornou-se livre-docente em Literatura Brasileira pela USP. Em 1954, recebeu o título de doutor em Ciências Sociais com a tese “Os Parceiros do Rio Bonito”. E, em 1960, assumiu o cargo de professor de Teoria Literária e Literatura Comparada na FFLCH. Aposentado da instituição em 1978, continuou a orientar dissertações e teses de pós-graduação.

Em 1958, Candido assumiu o cargo de professor de Teoria Literária na Faculdade de Filosofia de Assis, hoje pertencente à Universidade Estadual Paulista (Unesp), onde passou dois anos. De 1976 a 1978, coordenou o Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). No exterior, lecionou na Universidade de Paris, de 1964 a 1966, e na Universidade Yale, em 1968.

A carreira de crítico literário na imprensa teve início em 1943, quando começou a escrever para a “Folha da Manhã”, que deu origem à Folha de S. Paulo. Ainda nos anos 1940, foi crítico do “Diário de São Paulo”. E, em 1956, fez o projeto do “Suplemento Literário” de “O Estado de S. Paulo”, que ajudou a modernizar o jornalismo cultural brasileiro.

Candido foi também um dos fundadores da lendária revista cultural “Clima”, que publicou apenas 16 números, entre 1941 e 1944, mas que revelou um grupo de intelectuais de atuação marcante no cenário cultural e universitário paulista: Salles Gomes, Décio de Almeida Prado, Lourival Gomes Machado, Ruy Coelho e Gilda de Moraes Rocha, com quem Candido se casou em 1943, quando ela adotou o nome Gilda de Mello e Souza. O casal teve três filhas: Ana Luiza, Laura e Marina. Gilda morreu em 2005.

A militância política de Candido começou ainda na juventude, como integrante da Frente de Resistência contra a ditadura do Estado Novo. Em 1942, ele participou da criação do Grupo Radical de Ação Popular. Três anos depois, ajudou a fundar a União Democrática Socialista. Logo em seguida, aderiu – ao lado de Sérgio Buarque de Holanda, um de seus grandes amigos – à Esquerda Democrática, que daria origem em 1947 ao Partido Socialista Brasileiro, pelo qual Candido foi candidato a deputado estadual em 1950. Em 1966, ao voltar da temporada em Paris, manifestou seu apoio ao MDB. Em 1977, assinou o Manifesto dos Intelectuais, que pedia o fim da censura. Em 1980, participou da fundação do PT.

Pensador político respeitado, era um homem de esquerda, socialista, sensível e comprometido com a luta democrática e popular. Foi vencedor de alguns dos mais importantes prêmios literários, como o Jabuti, o Juca Pato e o Camões. Era admirado também por sua leveza e simpatia, marcantes em sua forma de se relacionar com o mundo. Ao longo de toda a vida, combateu o bom combate e deixou um legado dos mais inspiradores para quem sonha com a justiça social.

Candido compôs o Conselho Editorial da Fundação Perseu Abramo de 1996 a 2002, nos primeiros anos da instituição, era um entusiasta dos livros e, no PT, foi colaborador assíduo dos coletivos de Cultura. Na FPA, propôs e coordenou a coleção Clássicos do Pensamento Radical, onde publicou Mark Twain, Jack London, John Stuart Mill e William Morris – que, em breve, terá também Victor Hugo. Em uma avaliação precisa e atualíssima, ele assim definiu o papel da Fundação Perseu Abramo, no 15º aniversário instituição, em 2011: Como socialista, entendo que a militância política é inseparável da constante aferição ideológica. É o que a Fundação tem contribuído para assegurar ao Partido dos Trabalhadores. O pragmatismo puro e simples, que o ronda com frequência, pode acabar desviando o rumo das melhores intenções se não houver a aferição, expressa por meio de instrumentos como o livro, o periódico, o opúsculo, a internet, os cursos e eventos de vários tipos. Ao contrário dos regimes que procuram anular a reflexão e a crítica, a democracia, sobretudo de tendência socialista, que deve ser o nosso alvo, se alimenta e se aperfeiçoa por meio da análise, do debate, da troca e da comparação das ideias, desde as modalidades mais simples até as mais complexas. A Fundação tem exercido de maneira a meu ver exemplar essas atividades, contribuindo para que o Partido dos Trabalhadores possa ser um agrupamento político capaz de pensar para agir e de agir no rumo da verdadeira justiça social, com lucidez bem fundamentada e vigilância em relação às armadilhas do caminho”.

Até o fim da vida, Candido se posicionou politicamente. No ano passado, escreveu contra o impeachment de Dilma Rousseff. “Sou totalmente contra o impedimento da íntegra e destemida presidente da República”, afirmou. “Os motivos alegados não me convencem e o impedimento provavelmente só agravaria a dificílima situação política e econômica do país”.

Personalidades e lideranças políticas se manifestaram sobre a morte de Antonio Candido:

Ex-presidente Lula

Em nota, o ex-presidente Lula classificou Candido como “um dos maiores intelectuais da nossa história”. “Não foi apenas fundador do PT, foi militante cotidiano do partido, um petista sempre presente no bom combate em defesa do desenvolvimento nacional. Participou da elaboração de programas de governo, viajou o país e teve uma importantíssima atuação a favor da transformação social e do direito dos trabalhadores”, disse Lula, que completou: “Dedicou sua vida à cultura, à democracia e à justiça social. E o fez com excelência em todos os campos. Foi um corajoso adversário de qualquer tipo de autoritarismo e já nos anos 40 fundou a União Democrática Socialista. Lutou contra a ditadura militar e durante toda sua vida se manteve fiel aos ideais da esquerda democrática”.

Dilma Rousseff, ex-presidenta da República e presidenta do Conselho Curador da Fundação Perseu Abramo

É importante falar de Antonio Candido e mencionar seu estratégico papel na formação intelectual de milhões de brasileiros, como crítico literário, professor e homem de forte e justas convicções, que esteve permanentemente posicionado na defesa da democracia e comprometido com a luta em favor do povo brasileiro. Estamos imensamente pesarosos todos nós que, há décadas, militamos pela redução das desigualdades e pela busca por uma sociedade mais justa. Este é um dia de perda, particularmente triste, porque atravessamos um período duro e de permanente ameaça à democracia e perdemos um homem que nos fará imensa falta. Serei eternamente grata a Antonio Candido por ter se colocado contrário ao processo de impeachment sem crime de responsabilidade. Manifesto os meus mais profundos sentimentos de respeito e gratidão às filhas, aos familiares, parentes e amigos desse grande brasileiro, um dos maiores pilares culturais do Brasil. Hoje é um dia de luto!

Rui Falcão, presidente nacional do PT

Faleceu ontem um dos maiores intelectuais de nosso país e fundador do Partido dos Trabalhadores, professor Antônio Cândido de Mello e Souza, aos 98 anos. Autor de algumas das obras mais relevantes sobre a cultura nacional, como “Formação da Literatura Brasileira”, sempre esteve ao lado das grandes causas humanistas e libertárias de nosso povo. Pensador solidário e generoso, sempre mesclou sua atividade acadêmica com a construção orgânica das classes trabalhadoras como vanguarda da democracia e da luta pelo socialismo. Presidiu o Conselho Curador da Fundação Wilson Pinheiro, primeira instituição de formação e pesquisa criada por nosso partido, tendo também participação destacada e permanente na Fundação Perseu Abramo. Consagrado pelo Prêmio Camões, entre outras condecorações internacionais, o companheiro Antônio Cândido manteve-se ativo e combativo até o final de sua longa trajetória. Deixa-nos um legado de sabedoria, esperança e compromisso com uma sociedade mais justa. O Partido dos Trabalhadores chora sua morte, celebrando a biografia de um de seus militantes mais antigos e honrados.

Marcio Pochmann, professor da Unicamp e presidente da Fundação Perseu Abramo

A morte leva o corpo de um dos maiores brasileiros do século XX, mas sua trajetória, suas ideias e o compromisso engajado de um intelectual como Antonio Candido serão mantidos por muito tempo iluminando o caminho dos brasileiros que sonham com um país mais justo e democrático.

Marilena Chaui, filósofa e professora da Universidade de São Paulo

Pensador e escritor de primeira grandeza, homem de retidão moral e coragem política, socialista convicto, professor inigualável e amigo generoso, sereno nas horas mais duras e amparo seguro dos perseguidos, Antônio Cândido concretizou em sua pessoa e com sua vida o ideal definido por ele do intelectual como aquele que se ergue contra o senso comum estabelecido, a desigualdade, a injustiça e a ausência de liberdade. Com sua morte, perdem as humanidades, perdem as esquerdas, perde o PT, perde o Brasil, perdemos todos.

Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo

Tive a felicidade de frequentar a casa de Antonio Candido mais recentemente e ele nos deixou muito lúcido, com uma memória incrível, com humor e entusiasmo pela vida extraordinários e engajado politicamente, com muita esperança na política.

Marco Aurélio Garcia, ex-assessor da presidência da República, integra o Conselho Curador da Fundação Perseu Abramo

Ainda chocado com a perda de Antonio Candido. Sua morte, neste momento difícil que vive o país, deixa-nos mais tristes e perplexos. Por décadas, Antonio Candido ajudou-nos a pensar o Brasil, como o fizeram Gilberto Freyre, Sergio Buarque de Holanda, Caio Prado Junior, Florestan Fernandes, Raymundo Faoro e Celso Furtado. Fez de sua enorme erudição e da limpidez de suas palavras e de seu texto um instrumento poderoso de esclarecimento. Sua lucidez e a firmeza de suas convicções políticas deram às esquerdas brasileiras uma contribuição ética e moral extraordinária. Compartilhamos com seus familiares e amigos o sentimento dessa perda.

Flavio Aguiar, jornalista
Antonio Candido nos iluminou com seu imenso afeto pela inteligência, pelo amor ao Brasil e à América Latina como um todo, com seu espírito crítico, lúcido, lucidez que manteve até a morte, sem concessões para com esta cretinice direitista e idiota que hoje toma conta do Brasil. Foi e é o maior e melhor crítico literário do Brasil e dos maiores da América Latina e do mundo. Tive a honra de privar da sua amizade durante muitos anos. Posso testemunhar que sua inspiração socialista nunca esmoreceu.

Ricardo Azevedo, ex-presidente da Fundação Perseu Abramo
Antonio Candido foi um grande amigo e colaborador da Fundação Perseu Abramo e, entre outras coisas, devemos a ele a proposta de criação de várias coleções de livros extremamente importantes, como foi o caso da Coleção Pensamento Radical, cujo primeiro volume foi coordenado por Sergio Buarque de Holanda. Além disso, ele jogou papel fundamental como membro da comissão que organizou o ciclo de seminários Socialismo e Democracia, juntamente com Paul Singer, Francisco de Oliveira, Paulo Vanucchi, Joaquim Soriano e Ricardo de Azevedo. Esses seminários foram realizados por dois anos na sede do PT e seus resultados foram publicados em livros da Fundação.

Pedro Tierra, poeta e ex-presidente do Conselho Curador da Fundação Perseu Abramo

Poucas personalidades da vida intelectual e política da História do Brasil se enquadram tão plenamente na condição de mestre, como o professor Antonio Candido. Poucos, entre nós, exerceram como ele a tarefa do intelectual na sociedade contemporânea: o exercício permanente da lucidez crítica à sociedade e à cultura tendo como lastro o compromisso com a produção e a reflexão sobre as alternativas a uma organização social desumana e desigual como é a sociedade brasileira. Antonio Candido não se afastou da convicção de que a chaga da desigualdade social é a marca mais profunda impressa na História do Brasil. Derivam daí suas posições corajosas de crítica ao capitalismo: “Não existe capitalismo de face humana” e em defesa do socialismo, com a serena limpidez de sua palavra e de sua produção intelectual. Ao nosso lado ele sempre nos lembrou, ao longo da vida, não há revolução social sem a necessária revolução cultural que lhe corresponda.

Paul Singer

Grande autor e pensador brasileiro que nunca abandonou os ideais socialistas.

Entrevista

Em agosto de 2011, Candido concedeu uma entrevista ao Brasil de Fato, na qual falou sobre seu método de análise literária, dos livros de que gostava, da sua infância, do começo da sua militância, da televisão, do MST e da sua crença profunda no socialismo como uma doutrina triunfante. Confira a entrevista completa aqui.

Para entender o Brasil

Em 2013, Candido fez uma indicação de 10 livros para conhecer o Brasil, justificando suas escolhas da seguinte maneira: “Quando nos pedem para indicar um número muito limitado de livros importantes para conhecer o Brasil, oscilamos entre dois extremos possíveis: de um lado, tentar uma lista dos melhores, os que no consenso geral se situam acima dos demais; de outro lado, indicar os que nos agradam e, por isso, dependem sobretudo do nosso arbítrio e das nossas limitações. Ficarei mais perto da segunda hipótese”. Confira aqui as indicações.

Confira outros destaques:

1. Dilma: delação de João e Mônica é patética, risível e inverossímil

A assessoria de imprensa da presidente eleita Dilma Rousseff divulgou uma nota em que descreveu como “patética”, “risível” e “inverossímil” a delação premiada do casal João Santana e Mônica Moura, marqueteiros das campanhas presidenciais do PT de 2006, 2010 e 2014. A nota ressaltou que Dilma “nunca negociou doações eleitorais ou ordenou quaisquer pagamentos ilegais a prestadores de serviços em suas campanhas, ou fora delas” e que “jamais conversou com João Santana ou Monica Moura a respeito de caixa dois ou pagamentos no exterior”. Leia mais aqui.

2. Em Londres, Moro insinua que irá condenar Lula

Durante uma palestra realizada em Londres no sábado (13/05), ao lado do ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, o juiz Sergio Moro insinuou, em uma de suas declarações, que deve condenar o ex-presidente Lula. Moro citou indiretamente o caso de Lula, de quem tomou o depoimento na semana passada em Curitiba (PR), sem citar o nome do petista.”Então, quando se condena por exemplo um ex-político, de envergadura, alguém que teve um papel às vezes até respeitável dentro da vida política do país, inevitavelmente isso vai gerar reflexos dentro da vida partidária”, declarou o juiz da Lava Jato. Leia mais aqui.

3. Lula em homenagem a Marisa: ‘ninguém tem o direito de fazer o que fizeram com ela’

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva postou, no domingo (14/05), em sua página no Facebook, uma homenagem de Dia das Mães à sua mulher, Marisa Letícia, morta em fevereiro deste ano. Sem citar os fatos que envolveram o nome da ex-primeira-dama em polêmicas nas redes sociais neste fim de semana – a capa da revista Veja, que acusou Lula de culpar a ex-mulher em depoimento à Lava Jato, e a campanha da rede de confecções Marisa, que apelou para essa suposta transferência de culpa em tom de ironia, Lula defendeu o respeito à memória da ex-mulher e contou como ela foi importante nas duas vezes que foi presidente do país. “Neste nosso primeiro dia das mães sem Marisa, só eu sei o respeito e o carinho que tive e tenho por ela, e por isso vou continuar afirmando que ninguém, nem juiz, nem polícia federal, nem ministério público, nem imprensa, tem o direito de fazer o que fizeram com ela”, disse Lula em defesa da memória da esposa. “O vazamento de conversas privadas, a invasão do nosso apartamento, o confisco dos tablets dos nossos netos e, mais recentemente, a recusa em decretar sua absolvição sumária nos processos em que Marisa era ré, conforme estabelece a lei em caso de morte da pessoa investigada”, detalhou. Leia mais aqui.

4. Venda de Pasadena é mais um passo na operação de liquidação da Petrobras

Apesar da Petrobras, por meio de seu presidente, o tucano Pedro Parente, ter anunciado o balanço da companhia, com lucro de R$ 4,45 bilhões no primeiro trimestre, contra prejuízo de R$ 1,25 bilhão no mesmo período do ano passado, o assunto mais relevante da semana foi outro anúncio: o de que a estatal vai vender a refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, e sua participação na Petrobras Oil & Gas B.V., na África. Para o diretor de Relações Internacionais e de Movimentos Sociais da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Antônio de Moraes, a operação, além de contraditória, mostra a continuidade clara da política do governo: “Cada dia anunciam uma coisa. É uma liquidação”, disse Moraes, que concluiu. “As empresas vêm ao Brasil aproveitando a liquidação (da Petrobras) e o Brasil vende o que tem lá fora. É contraditório do ponto de vista do próprio neoliberalismo”. Leia mais aqui.

5. Advogado de defesa de João Santana é irmão de procurador da Lava Jato

O advogado criminalista Rodrigo Castor de Mattos, que atua na defesa do marqueteiro João Santana, é irmão do procurador Diogo Castor de Mattos, integrante da força-tarefa da Operação Lava Jato. No último dia 17, ele enviou procuração ao juiz Sergio Moro pedindo sua inclusão como representante legal do publicitário em uma ação penal. O caso tem gerado polêmica por levantar o debate sobre a atuação de parentes de procuradores e magistrados em processos ligados à Operação. Leia mais aqui.

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