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Em Pauta Conjuntura

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Em Pauta Especial: A perseguição a Lula e a Jornada de Lutas pela Democracia em Curitiba

24 de maio de 2017

 

Nesta semana, a cidade de Curitiba (PR) tornou-se o centro da luta em defesa da democracia e dos direitos da classe trabalhadora. Na manhã de terça-feira (9/05), milhares de pessoas de todo o País começaram a chegar na capital paranaense para participar da Jornada de Lutas Pela Democracia, organizada pela Frente Brasil Popular, em conjunto com diversos movimentos sociais, sindicais e religiosos, com o objetivo de prestar solidariedade ao ex-presidente Lula, em seu primeiro depoimento ao juiz Sérgio Moro, bem como dialogar com a sociedade sobre os ataques à democracia e a importância de defender as conquistas do povo brasileiro. Vigília, aulas públicas, assembleias, conferências e atos fizeram parte da programação da Jornada.

À medida que os movimentos e militantes chegavam à Curitiba, o acampamento organizado para a Jornada foi ganhando vida. As estruturas para as caravanas foram montadas em um terreno entre a Ferro-rodoviária e o estádio do Paraná Clube, apesar de decisões da prefeitura e do setor do Judiciário, que proibiram a realização do acampamento em ruas e praças da cidade, numa evidente tentativa de restringir o direito à livre manifestação. “Não estamos aqui para acompanhar uma audiência, mas sim para defender a democracia, os direitos do povo trabalhador e o direito do Lula ser candidato a presidente”. Foi assim que João Pedro Stédile, da direção nacional do MST, definiu o sentido do acampamento. “Estamos travando aqui em Curitiba mais uma batalha pela democracia e pelos direitos do povo trabalhador”, enfatizou.

Crédito da foto: Taba Benedicto/Jornalistas Livres

Na noite de terça-feira, o MST, movimentos sociais que compõem a Frente Brasil Popular, lideranças políticas, grupos religiosos e militantes de todo o país realizaram uma vigília ecumênica. Cerca de 5 mil participantes partiram do acampamento e marcharam com tochas e velas pelas ruas da capital paranaense até a Praça Tiradentes, no centro da cidade, onde aconteceu a vigília. Dentre as lideranças políticas, estavam o senador Lindbergh Farias, o deputado federal Zeca Dirceu, a vereadora Juliana Cardoso e o governador do Piauí, José Wellington Dias, além do presidente do PT, Rui Falcão.

 Crédito da foto: Sérgio Silva/Fundação Perseu Abramo

Os atos ocorreram pacificamente, à exceção de um ataque isolado com morteiros contra o acampamento dos movimentos sociais durante a madrugada de quarta-feira (10/05), que deixou dois militantes feridos, um adulto com queimaduras e uma criança ferida no olho por estilhaços. A Frente Brasil Popular do Paraná emitiu uma nota de repúdio, na qual afirmou que o ataque, mais do que demonstrar uma aversão à democracia, reforçava a ideia de intolerância e métodos violentos utilizados por grupos isolados que se opunham à agenda de manifestações pacíficas. Confira a integra da nota aqui.

Ainda na terça-feira, a Comissão Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores se reuniu em Curitiba e emitiu uma nota oficial, na qual saudou os movimentos populares e sindicais, a Frente Brasil Popular e a militância que se dirigiu à capital paranaense e, por fim, afirmou que defender Lula era defender a democracia e os direitos do povo brasileiro. Leia a nota aqui.

Por volta das 10h da manhã de quarta-feira, milhares de manifestantes, integrantes de movimentos sociais, militantes e simpatizantes marcharam até a Praça Santos Andrade, no Centro de Curitiba, para prestar solidariedade a Lula. A Rede TVT fez uma transmissão ao vivo do ato, em sua página no Facebook. No palco montado na Praça, lideranças sociais, parlamentares, governadores e personalidades nacionais se revezaram para falar em apoio a Lula e em defesa da democracia.

A presidenta eleita Dilma Rousseff chegou na quarta-feira pela manhã na capital paranaense para acompanhar Lula. Nas redes sociais, ela manifestou confiança: “Já estou em Curitiba para prestar minha total solidariedade ao presidente Lula. A verdade vai prevalecer”.

A senadora petista Gleise Hoffman também viajou ao Paraná, estado que representa no legislativo federal, para prestar solidariedade a Lula. “Acompanhar o presidente, dar solidariedade a ele, estar junto nas mobilizações e mostrar para o Brasil e o mundo a injustiça que está acontecendo aqui”, afirmou.

O ex-presidente Lula desembarcou por volta das 11h no aeroporto Afonso Pena e foi recebido por Dilma, ao lado do presidente da CUT, Vagner Freitas, e pelo coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) João Pedro Stédile – ambos integrantes da Frente Brasil Popular. Uma comitiva de petistas também aguardava o ex-presidente no aeroporto: os deputados Carlos Zarattini, José Mentor, Vicentinho, Wadih Damous, Jorge Solla, Zeca Dirceu, Bohn Gass e Maria do Rosário; os senadores Lindbergh Farias, Gleisi Hoffmann, Paulo Rocha e Fátima Bezerra; Miguel Rossetto, ex-ministro dos governos Dilma e Lula; e o governador do Piauí Wellington Dias. Lula chegou à capital paranaense usando gravata verde e amarela e com um exemplar da Constituição nas mãos.

Lula chegou para depor no prédio da Justiça Federal em Curitiba cercado por apoiadores que levantavam bandeiras de vários estados, movimentos sociais e centrais sindicais, e aos gritos de “Lula guerreiro do povo brasileiro”. No meio do grupo, o ex-presidente levantava uma bandeira do Brasil. O depoimento, que foi filmado, começou pouco depois das 14h.

 Crédito da foto: Jornalistas Livres

O depoimento de Lula, de cinco horas, foi o mais longo da Lava Jato. O objeto do processo, o apartamento tríplex do Guarujá, segundo a tese da acusação, seria parte da propina que Lula teria recebido da construtora OAS, dona do empreendimento. Mas não há provas que possam apontar Lula como dono do imóvel. Os vídeos foram divulgados logo após a audiência e mostram tudo que o ex-presidente respondeu em relação ao caso do triplex, investigado pela Lava Jato.

Ao final do depoimento, Lula colocou em evidência a relação de Moro com a imprensa nos vazamentos seletivos que a mídia comercial tem usado para atacar sua imagem. “Doutor, o senhor sem querer talvez entrou nesse processo. Sabe por quê?”, indagou Lula, “porque o vazamento de conversas com a minha mulher e dela com meus filhos foi o senhor que autorizou”. Nas redes sociais, essa intervenção de Lula soou como um golpe final. Ela aconteceu nas considerações finais do depoimento, depois de Moro desqualificar seguidamente as críticas de Lula em relação aos vazamentos de delações da Lava Jato.

Ainda nas considerações finais, Lula caracterizou a ação de Moro como uma perseguição. “Estou sendo vítima da maior caçada jurídica que um presidente, um político brasileiro já teve. Quando fui eleito presidente da República, em 2003, eu tinha um compromisso de fé. Eu tinha consciência de que não podia errar, porque eu me espelhava no Walesa (Lech Walesa, governou a Polônia de 1990 a 1995), que depois de ter sido sindicalista, depois de ter sido presidente da República, tentou se reeleger e teve só meio por cento dos votos. Eu dizia pra mim todo santo dia que eu não tinha o direito de errar”.

Lula também protestou contra a condução coercitiva que o levou a depor na Polícia Federal em março de 2016. “Eu não tinha o direito de ter a minha casa molestada sem que eu fosse intimado para uma audiência, ninguém nunca me convidou e de repente eu vejo um pelotão da Polícia Federal, quando eu saí, levantaram até o colchão na minha casa, achando que eu tinha dinheiro”.

“Espero que esta nação nunca abdique de acreditar na Justiça”, disse ainda o ex-presidente e depois chamou a atenção do atenção de Moro para os ataques da imprensa. “Agora eu queria lhe avisar uma coisa: esses mesmos que me atacam hoje, se tiverem sinais de que eu serei absolvido, preparem-se, porque os ataques ao senhor, vai ser muito mais forte do que eles fazem até com ministro da Suprema Corte que não pensa como a imprensa brasileira hoje”.

Após o depoimento de Lula, os advogados do ex-presidente – Cristiano Zanin Martins, José Roberto Batochio e Valeska Teixeira Martins – concederam uma entrevista coletiva, na qual afirmaram que a atuação de Lula perante o magistrado foi no sentido de preservar o Estado Democrático de Direito. Eles destacaram que, após quase cinco horas de audiência, diante da absoluta falta de provas contra o petista em relação ao apartamento tríplex no Guarujá, Moro passou a questionar o interrogado sobre fatos “estranhos” ao processo, caracterizando um julgamento político. “Depois que ficou clara a inocência (de Lula), buscou-se um exame sobre a política que ele fez no país. Isso mostra que o processo é um instrumento de perseguição política. Qualquer pessoa no mundo vai poder assistir à audiência e constatar que são perguntas que buscam avaliar a sua política de governo”, disse Zanin Martins, que concluiu: “Quando isso acontece, você não está diante de um processo legítimo”.

O encerramento da Jornada de Lutas pela Democracia ocorreu com um ato político na Praça Santos Andrade. Milhares de manifestantes aguardavam o ex-presidente ao gritos de “Fora Temer”, “Lula presidente” e pedindo a volta de Dilma Rousseff. Segundo a organização, cerca de 50 mil participaram do ato.

 Crédito da Foto: Jornalistas Livres

Comandando a massa, o senador Lindbergh Farias (PT) falou em seu discurso em golpe de classes com apoio dos Estados Unidos para tomar o pré-sal e fez duras críticas à TV Globo e a parcialidade da Justiça. Guilherme Boulos, líder do MTST e da Frente Povo Sem Medo, disse que os movimentos defendem as investigações, mas não “linchamento”. “Juiz tem que julgar, não pode tomar lado, como esse Sergio Moro está fazendo aos olhos de todo o país”, afirmou Boulos, que completou: “Um juiz parcial, que quer se apresentar como xerife do Brasil. Mas não é xerife de coisa nenhuma, porque xerife é algo que não cabe em uma democracia”. Segundo ele, Curitiba foi um exemplo de “resistência democrática”.

A multidão ouviu também o discurso da estudante Ana Júlia, que liderou as ocupações das escolas pelos estudantes secundaristas em 2016 no Paraná, o vereador Eduardo Suplicy (PT), o presidente nacional do PT, Rui Falcão, entre outras lideranças.

Quando chegaram ao ato, Lula e Dilma foram ovacionados. Em seu discurso, Dilma agradeceu aos movimentos que o apoiam e destacou: “é uma emoção imensa ver vocês aqui em todo esse dia se manifestando, lutando, mostrando essa imensa alegria que é a certeza que esse país não vai continuar por este caminho de golpe atrás de golpe”. Afirmou também que o primeiro golpe foi feito com seu impeachment. “O segundo, feito com o teto dos gastos para educação e saúde. Agora, conspiram para aprovar a mais grave mudança nas leis de proteção ao trabalho que o Brasil já viu. Nem na ditadura militar ousaram tirar o direito dos trabalhadores”, disse em alusão às reformas trabalhista e da Previdência.

Dilma também lembrou que os conservadores no país perderam as quatro últimas eleições presidenciais e que para alçar o que queriam foi precisa dar um novo golpe no País. “Mas temos responsabilidade com a democracia. Ela exige que não deixe dar estes golpes. Principalmente quando eles querem inviabilizar por meios absurdos, injustos e com perseguição, inviabilizar as condições de cidadania para que nosso querido ex-presidente Lula se coloque para ser aceito ou não, votado ou não”. “Lula vai derrotar esse retrocesso que hoje o governo golpista está fazendo em Brasília a portas fechadas querendo acabar com a Petrobras, vender nossas terras para estrangeiros, abrindo nossa indústria para ser vendida a preço de banana”, finalizou.

Em seu discurso, o ex-presidente manifestou indignação às milhares de pessoas presentes e agradeceu o apoio recebido. Lula destacou o massacre que vem sofrendo por setores da imprensa e do judiciário, mas afirmou que isso só tem deixado ele com mais vontade de concorrer nas eleições de 2018. “Só o Jornal Nacional, em doze meses, publicou 18 horas de matérias negativas contra o Lula. Para que eu seja massacrado antes do dia que vou ser julgado. Quero dizer que estou vivo e estou me preparando para voltar a ser candidato à presidência deste país. Nunca tive tanta vontade de voltar a ser presidente como agora. Vontade de fazer mais e melhor. E provar mais uma vez que se a elite brasileira não tem competência para consertar esse país, um metalúrgico vai”, afirmou, sendo fortemente aplaudido.

Crédito da foto: Ricardo Stuckert

 “Eu não seria digno de vocês, do carinho que vocês estão tendo comigo, se eu tivesse alguma culpa e falando com vocês agora. Eu virei em quantas audiências for necessária. Prestarei quantos depoimentos forem necessários. Se tem algum brasileiro, ser humano, em busca da verdade, sou eu”, disse o ex-presidente, que abordou a inexistência de provas que sustentem as acusações contra ele: “Esperava que, depois de tanto massacre, eles tivessem o documento que eu comprei, reformei o apartamento, com escritura registrada em cartório. Mas nada, nada. Perguntaram se eu conheço o Vaccari (Neto, ex-tesoureiro do PT), o (Paulo) Okamotto (diretor do Instituto Lula). Lógico que eu conheço e não tenho vergonha dessas pessoas. Não quero ser julgado por interpretações, mas por provas”.

Crédito da foto: Ricardo Stuckert

O ex-presidente se disse emocionado com a presença de milhares de pessoas, que vieram de várias partes do país para se solidarizar com ele: “Jamais pude imaginar que um ônibus pudesse sair do Acre para prestar solidariedade ao Lula. Se não fossem vocês, eu não suportaria o que eles estão fazendo comigo. Eu disse para eles. Essa era minha consciência. Minha relação com vocês é diferente do que os políticos têm com os eleitores. Eu não tenho relação de candidato e eleitor. A minha relação é de companheiros de projeto de país e construção de sociedade civilizada”. Ouça o discurso do ex-presidente Lula na íntegra aqui.

 

Confira outros destaques:

1. Juiz do DF determina suspensão de atividades do Instituto Lula

Na véspera do depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao juiz Sergio Moro, a Justiça Federal do Distrito Federal divulgou a determinação de suspender as atividades do Instituto Lula. A decisão, tornada pública na terça-feira (9/05), foi no tomada no último dia 5 pelo juiz substituto da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, Ricardo Augusto Soares Leite.

No documento da 10ª Vara Federal, foi apontado que, pelo teor do depoimento dado por Lula à Justiça, verificou-se que a sede do instituto pode ter sido “instrumento ou pelo menos local de encontro para a perpretação de vários ilícitos criminais”. A decisão foi tomada no âmbito da ação penal em que o ex-presidente é acusado de tentar obstruir as investigações da operação Lava Jato.

Em nota, o Instituto Lula reforçou seu histórico de 26 anos de contribuição ao País:

“O Instituto Lula, desde sua primeira fase, tem uma história de 26 anos dedicados a apoiar a transformação da sociedade brasileira, superar a desigualdade, promover o desenvolvimento e apoiar a construção da democracia no Brasil e no mundo.

Na mesma casa onde funciona há mais de duas décadas nasceram projetos como o “Fome Zero” e o “Projeto Moradia”, que mais tarde se consolidariam em políticas públicas no governo do ex-presidente Lula, como o “Fome Zero”, o “Bolsa Família”, o “Programa Minha Casa, Minha Vida”, o “Programa Luz Para Todos” e o “Projovem”.

Em agosto de 2011, o Instituto Cidadania passou a se chamar Instituto Lula e continuou funcionando no mesmo endereço. Como Instituto Lula, promoveu debates públicos dentro e fora do país, reuniu estudiosos, acadêmicos, sindicalistas, empresários, jovens, religiosos, embaixadores, artistas, técnicos e produtores culturais, ativistas de redes sociais, blogueiros, jornalistas, representantes de movimentos sociais, de ONGs e dirigentes, além de autoridades e governantes do Brasil e de muitos outros países.

O Instituto compartilhou sua produção com a sociedade em eventos, publicações e com ferramentas de educação e pesquisa como o Memorial da Democracia e o Brasil da Mudança.

Até agora, o Instituto não foi notificado oficialmente da decisão do juiz e seus advogados averiguarão as medidas cabíveis assim que tiverem o teor da decisão”.

De acordo com o presidente do PT, Rui Falcão, a medida não apenas afronta a democracia como não tem base legal. “O Instituto Lula desenvolve uma série de atividades desde sua inauguração, em 2011, e nunca praticou qualquer ilícito. O ex-presidente, por sua vez, que tem tido sua vida devassada e sofre uma perseguição jurídico-midiática sem precedentes, também sempre agiu dentro da lei”, afirmou Rui, que finalizou: “Por essas razões, este novo ataque ao ex-presidente tem o repúdio do Partido dos Trabalhadores”.

2. Entenda a farsa do “caso triplex” em 9 passos

A partir de provas documentais, os advogados de defesa do ex-presidente mostram, em nove passos, que o triplex nunca foi de Lula. Conheça detalhadamente a verdade sobre o caso aqui.

3. Em vídeo, TVT conta a história de Lula

Com o intuito de homenagear um dos maiores líderes políticos do País, a TVT preparou um vídeo, disponibilizado em sua página do Facebook, com a história do ex-presidente Lula. Confira aqui.

4. Perseguição a Lula tem objetivo de destruir um símbolo

Luiz Inácio Lula da Silva é um retirante nordestino que enfrentou toda a opressão social e todo o sofrimento aos quais o sistema e a elite brasileira condenam os mais pobres nesse país. Lula é a representação de que toda essa gente oprimida, a maioria da população brasileira, não precisa da elite nem do sistema para ter valor. Um símbolo como esse não só coloca em risco a dominação, mas também planta uma semente de esperança de que o futuro pode ser diferente do presente e do passado. Leia mais aqui.

 

 

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