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Em Pauta Conjuntura

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Em Pauta Conjuntura: Novas resoluções do Diretório Nacional do PT

23 de maio de 2017

 

No dia 29 de outubro, foi realizada, em Brasília, a reunião do Diretório Nacional do PT, com a presença do ex-presidente Lula. Com um discurso firme e otimista, Lula cobrou do Congresso Nacional a votação dos projetos encaminhados pela presidenta Dilma Rousseff: “A prioridade zero é aprovar essas medidas para o País voltar a crescer, gerar emprego e para que a renda continue chegando no bolso do trabalhador”.

Lula também fez uma análise da conjuntura, do momento delicado que o Brasil e o partido vivem, chamou a militância para defender o legado dos 12 anos de governo do PT e aliados e observou que “o partido é atacado pelas coisas boas feitas neste País”, citando o Bolsa Família e o aumento do salário mínimo.

Além disso, Lula garantiu que vai sobreviver à campanha de criminalização e de ódio promovida contra ele, porque aprendeu a enfrentar a adversidade. “Serão três anos de pancadaria, mas eu vou sobreviver”, enfatizou.

Confira, no site do PT no Senado, trechos do discurso do ex-presidente.

Após a reunião, o PT tornou disponíveis as resoluções aprovadas pelo Diretório Nacional. Na resolução sobre a atual conjuntura política, o Diretório Nacional conclamou a militância a defender o legado e o papel histórico do ex-presidente Lula. Já na resolução sobre as eleições de 2016, o DN destacou que o pleito terá um significado especial, visto que a oposição conservadora, após sofrer sua quarta derrota consecutiva, não reconhece o resultado manifestado livremente pelo povo nas urnas e reincide na aventura golpista.

Confira outros destaques:

1. Mídia envolvida explica timidez da Zelotes’

Em entrevista, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) fez um alerta sobre a mudança de foco nas investigações da Operação Zelotes, que desde a semana passada investiga um ato do governo Lula (a Medida Provisória 471), o ex-ministro Gilberto Carvalho e Luis Claudio Lula da Silva. “Não posso apontar se essa mudança é errada ou não, pois é tarefa da Polícia Federal investigar todos os aspectos, mas acredito ser necessário ter responsabilidade ao se expor empresas ou pessoas físicas sem indícios sólidos”, disse a senadora, que quando questionada do porquê as investigações sobre casos milionários nunca receberam destaque nos telejornais nem nos jornais impressos, respondeu: “Sem dúvida, a possibilidade de um grande grupo de mídia estar envolvido pode explicar isso”. Leia mais aqui.

2. Para petistas, mobilização popular pode barrar pautas conservadoras

Petistas alertam sobre a importância de mobilização popular para barrar aprovação de pautas que são consideradas “retrocessos” para o país. Entre as iniciativas que, caso aprovadas, representariam um atraso para os brasileiros estão a PEC 215/00, que trata da demarcação de terras indígenas; o Estatuto do Desarmamento; o Estatuto da Família, que prevê o reconhecimento do conceito de família como sendo exclusivamente a união entre homem e mulher; entre outros. Leia mais aqui.

3. Enquanto fecha escolas, Alckmin institui perdão fiscal a grandes empresas

Geraldo Alckmin (PSDB) tem mostrado qual a sua prioridade à frente do governo do estado de São Paulo. Após confirmar o fechamento de 94 escolas da rede pública estadual, o tucano concede desonerações fiscais para grandes organizações de R$ 15 bilhões em ICMS este ano. O montante representa 11,3% da arrecadação total do tributo. Em 2014, o incentivo era de 9,9% do ICMS. Leia mais aqui.

4. Criador da Dilma Bolada frustra planos do PSDB de usar CPI para criminalizar PT

A CPI dos Crimes Cibernéticos foi instalada em agosto, destinada a investigar “criação de perfis falsos ou satíricos” com o objetivo de produzir “referências depreciativas repetidas a determinada pessoa”. O seu comando foi entregue ao PSDB, que desde o início, tinha a intenção de criminalizar especificamente a personagem Dilma Bolada e, em geral, a militância de esquerda na Internet e nas redes sociais. Os planos do PSDB e demais partidos e parlamentares escalados para alcançar esse fim, entretanto, foram definitivamente frustrados com a audiência pública que ouviu o publicitário Jeferson Monteiro, criador da personagem Dilma Bolada. “Eu escrevo o que eu quero na hora em que eu quero no perfil. Não faz sentido dizer que recebo pelo PT, se já passei um mês sem atualizar o perfil. O PT não pode cancelar o meu contrato com a agência porque o PT não é dono da agência”. Com três frases, Monteiro demoliu a argumentação dos deputados que pretendiam transformá-lo num troféu. Leia mais aqui.

5. Petroleiros entram em greve para defender Petrobras pública e empregos

Impedir o desmonte da Petrobras e das conquistas que a categoria e o povo brasileiro garantiram, após anos de luta. Segundo o portal da Federação Única dos Petroleiros do Brasil (FUP), esse é o eixo central da greve por tempo indeterminado iniciada no dia 1º de novembro. A entidade publicou um comunicado com os motivos para a paralisação, a pauta de reivindicações dos trabalhadores petroleiros e a garantia de que a categoria vai manter o básico necessário para manter o suprimento de combustíveis à população. Leia aqui o comunicado.

6. É pela vida das mulheres!

Na noite do dia 30 de outubro, cerca de cinco mil mulheres se reuniram na cidade São Paulo para protestar contra o PL 5069/13 e contra o deputado Eduardo Cunha (PMDB). Autor do projeto de lei, aprovado na Comissão de Constituição e Justiça no último dia 21, o presidente da Câmara foi o principal alvo das palavras de ordem da manifestação: “fora Cunha”, “Cunha é ditador” e “Cunha, seu opressor, esse PL defende estuprador”, foram alguns dos gritos entoados ao som de baterias improvisadas. Leia mais aqui.

7. Senado aprova Lei Antiterrorismo. Veja como votou cada senador

Na noite de 29 de outubro, após 4 horas de discussões, o plenário do Senado aprovou a polêmica Lei Antiterrorismo por 38 votos a 18. E a aprovou na sua versão mais dura. No texto enviado ao Senado pela Câmara, a pressão das organizações sociais conseguiu incorporar uma emenda que isentava os movimentos sociais dos efeitos da lei. O relator do projeto, Aloysio Nunes (PSDB), entretanto, não aceitou mantê-la em seu substitutivo, apesar das críticas dos senadores mais progressistas – especialmente do PT, PSB, PC do B e Rede – que alertavam para o perigo da legislação ser utilizada para criminalizar movimentos reivindicatórios legítimos. Leia mais aqui.

8. A informação mais interessante dos Diários de FHC não virou notícia

A informação mais interessante do primeiro volume dos Diários de FHC no governo não foi notícia. FHC conta o que os empresários de mídia queriam dele assim que assumiu a presidência. Era publicidade. Era, em outras palavras, o dinheiro do povo. FHC dá até a cifra de publicidade do governo: 500 milhões de dólares anuais. É muito dinheiro, reconhece. Isso daria hoje quase 2 bilhões de reais. Era isso que os barões queriam. FHC não revela isso em tom condenatório, o que mostra que como intelectual ele é muito menos agudo do que imagina ser. Não. Ele fala como se isso fosse absolutamente normal: passar em doses colossais dinheiro do povo para as corporações de jornalismo. Leia mais aqui.

 

 

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