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Em Pauta Conjuntura: Ilegalidades na Lava Jato

23 de maio de 2017

O Brasil acompanhou a um dos maiores abusos de poder já executados pelo Ministério Público e judiciário. Na última sexta-feira (4 de março), o Presidente Lula foi levado de maneira coercitiva – sem nenhuma intimação prévia, o que constitui ilegalidade – a depor.
O ex-ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, escreveu um artigo onde compara a perseguição midiática – e do judiciário – ao Macartismo americano, onde se perseguia pessoas e lideranças livremente, em nome de acabar com o risco comunista.
Sobre isso, o jurista Celso Antônio Bandeira de Mello afirmou que a condução coercitiva do ex-Presidente foi uma “ilegalidade grosseira” e pediu a punição do juiz federal Sérgio Fernando Moro e do próprio Ministério Público. Outro jurista, Pedro Serrano, também considerou a ação um dos maiores abusos já vistos no país. Além deles,  Lenio Luiz Streck, professor e pós-doutor em Direito, também criticou o ocorrido.
Ao mesmo tempo, intelectuais e artistas prestaram solidariedade a Lula nas redes e o jornalista Fernando Morais se colocou à disposição da justiça para prestar esclarecimentos na condição de testemunha de Lula, já que ele afirma ter acompanhado o ex-presidente em mais de dez viagens nas quais Lula fez palestras.
O portal Carta Maior fez um editorial afirmando que o que houve foi uma afronta ao Estado Democrático de Direito, opinião corroborada pelo ministro do STF, Marco Aurélio, que afirmou ontem em programa de entrevista na televisão aberta que “não quero para mim a ‘proteção’ que Moro deu ao Lula”.
O instituto de pesquisas Vox Populi fez uma pesquisa na qual se constata que a maior parte dos entrevistados considerou um erro a ação da Polícia Federal, na última sexta-feira.
Se você ainda não viu a fala de Lula, depois do ocorrido, na sede nacional do PT em São Paulo, confira aqui.
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