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ENCERRAMENTO DA CÚPULA DOS POVOS COP3O

19 de dezembro de 2025 | Diário de Formação

Autor/a do Relato: Cirlei Vidal Monteiro

Tipo/tema da atividade: CIRL ENCERRAMENTO CÚPULA DOS POVOS COP 30/ JUSTIÇA CLIMÁTICA

Dias em que a atividade foi realizada: 16/11/2025

Quantos participantes essa atividade reuniu: 23 mil ( O nosso grupo de SP Frente Periférica por Direitos 16 pessoas)

Cidade e estado foi realizada onde foi realizada: Belém do Pará

Relato da Atividade:

No encerramento da Cúpula dos Povos, a Frente Periférica por Direitos realizou a entrega da Carta Compromisso das regiões de São Paulo ao deputado Guilherme Boulos e à ministra Marina Silva, reafirmando o protagonismo das periferias na luta por justiça climática. A carta, construída coletivamente nos territórios, expressa as demandas, denúncias e propostas das comunidades periféricas diante dos impactos da crise climática.

O documento “Periferias pelo Clima” destaca que os efeitos das mudanças climáticas atingem de forma mais intensa as periferias urbanas, evidenciando desigualdades históricas relacionadas à moradia, saneamento, mobilidade e acesso a políticas públicas. A iniciativa reforça que não há solução climática possível sem enfrentar o racismo ambiental e garantir direitos básicos às populações mais vulnerabilizadas.

A entrega da carta simboliza um chamado à responsabilidade política e institucional, cobrando compromissos concretos dos governos na construção de políticas climáticas justas e inclusivas. O ato marcou o encerramento da Cúpula dos Povos como um momento de afirmação das periferias como sujeitos políticos centrais na agenda climática, fortalecendo a luta por um futuro sustentável com justiça social.

Resultados / Encaminhamentos:

Os encaminhamentos da Carta Compromisso “Periferias pelo Clima”, levada de São Paulo à Cúpula dos Povos pela Frente Periférica por Direitos, reafirmam a centralidade das periferias na construção de políticas climáticas justas. O documento aponta a necessidade de reconhecer as periferias como territórios estratégicos no enfrentamento da crise climática, garantindo participação popular efetiva nos espaços de decisão e formulação das políticas públicas.

A carta encaminha o compromisso com o combate ao racismo ambiental, a promoção da moradia digna, do saneamento básico, da mobilidade e do acesso à cidade como eixos inseparáveis da agenda climática. Também destaca a urgência de articular ações entre governos, movimentos sociais e comunidades, com políticas baseadas nos saberes dos territórios, aliadas ao conhecimento técnico e científico.

Por fim, os encaminhamentos reforçam a necessidade de incidência política permanente, monitoramento dos compromissos assumidos e fortalecimento das redes periféricas de luta por direitos. A Carta “Periferias pelo Clima” se coloca como um instrumento vivo de mobilização, formação e cobrança social, afirmando que não haverá justiça climática sem justiça social e protagonismo das periferias.

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