No dia 15 de novembro, a Fazenda Agroecológica se tornou espaço de encontro e organização das forças populares empenhadas em fortalecer a Economia Solidária como prática de resistência e enfrentamento ao racismo estrutural. Militantes, produtores, mulheres, juventudes e lideranças comunitárias debateram os desafios e as possibilidades de construir modelos econômicos que coloquem a vida, o território e o povo negro no centro das decisões

O diálogo reafirmou que a luta antirracista passa pela democratização dos recursos, do trabalho e da terra, e que a agroecologia e a economia solidária são caminhos concretos para romper com a lógica de exclusão histórica que atinge sobretudo as comunidades negras. Experiências de grupos produtivos, cooperativas, feiras e iniciativas de formação política mostraram que já existe um movimento vivo, potente e organizado em Minas.
O encontro terminou com o compromisso coletivo de fortalecer redes, ampliar a participação popular