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Se houver um Colapso ambiental em Mogi das Cruzes a Cidade está preparada?

06 de junho de 2024 | Diário de Formação, Nova Primavera

Autor/a do Relato: Jodeline Mauricio dos Santos

Tipo/tema da atividade: Territórial

Dias em que a atividade foi realizada: 02 de junho 2024

Quantos participantes essa atividade reuniu: 15

Cidade e estado foi realizada onde foi realizada: Mogi das Cruzes

Relato da Atividade:

Iniciamos a reunião explicando os motivos que nos levaram a nos reunir, destacando a importância de discutir questões ambientais que afetam nossa cidade. Em seguida, cada participante se apresentou individualmente, proporcionando um momento para que todos se conhecessem melhor e criassem um ambiente de diálogo e colaboração.

Durante o encontro, foi lido um texto do senhor Arraes, um grande conhecedor das questões ambientais.
Segue o Texto de autoria do senhor Arraes

Não obstante a audácia, permitam que eu lhes envie um link que recebi, feito por uma engenheira de Porto Alegre, concernente aos acontecimentos de lá.
Eu fiz, imediatamente, uma relação com a nossa região e com o nosso Município.
E senti medo, confesso.
Estamos, ao meu sentir, em Mogi, infelizmente, tão despreparados e tão desamparados quanto Porto Alegre e a nossa região está, toda ela, desprotegida tanto quanto o Estado do Rio Grande do Sul.
De maneira que eu aconselho, a partir de agora, todos nós a nos apegarmos com os nossos mais próximos “Santos, Intercessores”, para que aquela tragédia não aconteça por aqui.
Vamos supor:
A catástrofe atingiu 85% do Estado do RS, pois bem, essa extensão atingiria aqui, até a barragem de Ponte Nova, que tem reservada nada menos que 289,91 milhões de m³ (metros cúbicos) de água, que se transbordar ou romper, como aconteceu lá, nem São Paulo escaparia.
Isso regionalmente.
E aqui na Mogi quatrocentona, onde a drenagem urbana ficou parada no tempo e a preferência política é asfaltar ou reasfaltar para mostrar serviço e ganhar votos, não há interesse nenhum em reconfigurar as tubulações enterradas pelo crescimento (desordenado) da cidade.
Já imaginaram como ficaria o córrego Ipiranga que drena o centro da cidade, espremido entre casas, tamponado, fedido, cheio de esgotamento doméstico?
E o Lava-pés que passa debaixo do Supermercado D’avó e de diversas casas de César de Souza, do Socorro e depois canalizado ao lado do Shopping e da Nova Mogilar?
E os córregos de Jundiapeba e Braz Cubas, todos canalizados e fedidos de esgotos, tais como outros até o Oropó e mesmo o Jundiaí?
Meu Deus!
Por isso o Plano Diretor é importante e as Leis implícitas nele são necessárias.
Todas deveriam ser vistas muito mais em prol da natureza pródiga que temos, do que em favor de empreendedores imobiliários e das permissividades para as ocupações irregulares.
Parece que não tem nenhum mogiano que habita aqui, que tenha consciência de residir em um paraíso ambiental como o nosso.
Aqui no Mogilar já construímos um pequeno “Pôlder” e fora colocado nele duas bombas para transpor as águas pluviais que desviam da parte alta da cidade até a avenida Teóphilo Salustiano.
A última vez que fui até lá, as bombas já não existiam e o “Pôlder” sem manutenção.
Uma brincadeira que se repete nas galerias quadradas existentes debaixo da Dr Deodato, Prefeito Carlos Lopes, Fidalgo, Antonia Veiga Ruiz, José Alves dos Anjos e outras, isso no Mogilar, pois toda a cidade carece de Drenagem, um dos quesitos mais importantes, quando se fala de Saneamento Básico.
Aliás, poucos sabem o que é uma Micro Drenagem, que é de responsabilidade dos Municípios e a Macro Drenagem que é de responsabilidade do Estado.
Enfim, como disse, só rezando e muito.
E vale lembrar que estamos nos aproximando para escolher novos representantes, e me dá vontade de perguntar a todos os candidatos: você sabe o que é Montante e Jusante?
Quem não souber, não receberá o meu voto.
É isso…

Resultados / Encaminhamentos:

A leitura do texto proporcionou uma base rica para a discussão, permitindo-nos entender melhor a situação ambiental da cidade. As palavras de Arraes destacam defeitos e as oportunidades que Mogi enfrenta, instigando reflexões e debates entre os participantes. Sua análise aprofundada sobre as questões ambientais locais revelou pontos críticos que exigem atenção e ações imediatas, além de destacar potenciais áreas para o desenvolvimento sustentável.

A presença do pré-candidato a prefeito, Rodrigo Valverde, adicionou uma dimensão política significativa à reunião. Valverde participou ativamente das discussões, ouvindo atentamente as preocupações dos cidadãos e compartilhando suas ideias e propostas para melhorar a situação ambiental da cidade. Sua abordagem mostrou um compromisso sério com a implementação de políticas públicas que visem à proteção do meio ambiente e à promoção de práticas sustentáveis.

Sua presença reforçou o compromisso com o desenvolvimento sustentável e a importância de políticas públicas eficientes para a preservação do meio ambiente em Mogi. Valverde enfatizou a necessidade de uma gestão integrada que envolva a comunidade em um esforço conjunto para enfrentar os desafios ambientais. Dessa forma, a reunião não só esclareceu os problemas atuais, mas também apontou caminhos concretos para um futuro mais verde e saudável para a cidade.

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