Escolaridade: Predominância de ensino fundamental I (71%), com 8% que não frequentou escola e 18% com fundamental I incompleto. Para os que frequentaram até a 8ª. série, 20% são analfabetos ou analfabetos funcionais e 30% consideram ler e escrever uma atividade difícil.

Renda familiar: 41% recebem até 1 SM e 74 até 2SM. As famílias são mais numerosas: na pop geral 71% moram até 4 pessoas no domicílio, entre os indígenas 51% e 46% moram em domicílios com mais de 4 pessoas. Rendas familiares menores e famílias maiores, consequente renda per capta menor.

Participação na PEA: Estão mais no mercado informal, 34% e 20% no formal, na pop geral esta relação é inversa: 35% está no mercado formal e 23% no informal.

Programas Sociais: Cerca de metade das famílias indígenas entrevistadas (49%) recebem o Bolsa Família, número que cai para 20% entre a população nacional. Além do Bolsa Família, 24% dos entrevistados indígenas afirmam que ele próprio ou algum outro morador de sua residência recebem algum outro benefício de programas sociais do governo, número que se reduz para 4% entre a população nacional.

Vinda para a cidade: 49% dos índios urbanos viveram a maior parte de suas vidas em aldeias e 49% vieram para as cidades depois dos 15 anos, 42% com menos de 15 anos. A vinda para as cidades tardia, já “adultos” e com baixa escolaridade dificulta a absorção dessa população no mercado de trabalho.

Tempo que estão nas cidades: Cerca de dois terços dos indígenas entrevistados que residem nas capitais ou RMs pesquisadas há mais de 10 anos (62%).

Religião: Os guaranis são os que mais mantém suas tradições religiosas (9%) 21% possuem outra religião, embora nenhuma ultrapasse 2%). Menor incidência da religião católica (51%) do que na população em geral (64%).

Raça/ cor: 90% se declara indígena pela classificação do IBGE, embora na ascendência racial todos possuam indígena em sua combinação familiar. Na pop geral, 3% se declara indígena pela formulação do IBGE, mas 30% tem indígena em sua composição.

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Fonte: Portal FPA